Texto de Suzana Herculano-Houzel https://www.facebook.com/suzana.herculanohouzel/posts/695277713934688
Fui convidada com apenas uma semana de antecedência para a audiência que ocorreu dia 19 de maio passado na Câmara dos Deputados, organizada pelo deputado Fabio Sousa, para discutir a regulamentação da profissão de cientista. Infelizmente estava fora do país e não pude participar. Infelizmente, mesmo, porque segundo o relato em anexo, só participaram pessoas que acham que não só a ciência brasileira vai de vento em popa (ai, ai) como também que cientistas não podem ser considerados profissionais.
Helena Nader está infelizmente enganada: em vários países do mundo (Alemanha, EUA, Holanda) cientistas são, sim, considerados profissionais, e como tais têm vários direitos trabalhistas assegurados. E não vejo "incompatibilidade" alguma entre ser cientista e ter seu trabalho reconhecido como tal. Reserva de mercado? Quem dera isso ser necessário; nossa atividade é tão desprezada que só mesmo alguém muito, muito motivado e empenhado apesar dos pesares decide seguir esta carreira, não, profissão, ah, não, ofício - não, também não... atividade :o)
De qualquer forma, não há nem o que discutir. É fato, segundo auditores federais do trabalho, que o que nós cientistas fazemos - independentemente da idade, do emprego, da bolsa, desde que já graduados - é TRABALHO, e portanto precisa ser regulado como tal. Não importa o que Helena Nader pense. Não importa o que Gustavo Balduíno pense. Se é considerado trabalho pelos auditores federais do trabalho, e sobretudo se ocorre em universidades federais, precisa ser considerado e regulamentado como tal. Simples assim... http://www.jornaldaciencia.org.br/regulamentacao-da-profissao-de-cientista-em-debate/
Fui convidada com apenas uma semana de antecedência para a audiência que ocorreu dia 19 de maio passado na Câmara dos Deputados, organizada pelo deputado Fabio Sousa, para discutir a regulamentação da profissão de cientista. Infelizmente estava fora do país e não pude participar. Infelizmente, mesmo, porque segundo o relato em anexo, só participaram pessoas que acham que não só a ciência brasileira vai de vento em popa (ai, ai) como também que cientistas não podem ser considerados profissionais.
Helena Nader está infelizmente enganada: em vários países do mundo (Alemanha, EUA, Holanda) cientistas são, sim, considerados profissionais, e como tais têm vários direitos trabalhistas assegurados. E não vejo "incompatibilidade" alguma entre ser cientista e ter seu trabalho reconhecido como tal. Reserva de mercado? Quem dera isso ser necessário; nossa atividade é tão desprezada que só mesmo alguém muito, muito motivado e empenhado apesar dos pesares decide seguir esta carreira, não, profissão, ah, não, ofício - não, também não... atividade :o)
De qualquer forma, não há nem o que discutir. É fato, segundo auditores federais do trabalho, que o que nós cientistas fazemos - independentemente da idade, do emprego, da bolsa, desde que já graduados - é TRABALHO, e portanto precisa ser regulado como tal. Não importa o que Helena Nader pense. Não importa o que Gustavo Balduíno pense. Se é considerado trabalho pelos auditores federais do trabalho, e sobretudo se ocorre em universidades federais, precisa ser considerado e regulamentado como tal. Simples assim... http://www.jornaldaciencia.org.br/regulamentacao-da-profissao-de-cientista-em-debate/
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