Curso de Estudos de Biodiversidade para Avaliação da Qualidade Ambiental
A aplicação de estudos de flora e fauna no contexto do EIA/RIMA
10 a 14 de julho de 2013
Quando avaliamos os impactos potenciais decorrentes de ações, planos, programas ou projetos precisamos entender como incorporar a variável biológica nos processos de tomada de decisão. Desacelerar a redução do número de espécies depende da nossa capacidade de avaliar, manejar e conservar os ambientes naturais remanescentes. Mas como monitorar a situação atual e prevenir novas perdas? Qual a importância e confiabilidade dos estudos sobre flora e fauna no contexto do EIA/RIMA? Inventariar espécies é o primeiro passo para a sua conservação, mas esta etapa não representa um diagnóstico completo da qualidade e integridade biológica de um local. É essencial saber aplicar estratégias complementares para diagnosticar o estado da biodiversidade local, bem como ser capaz de identificar os méritos e problemas de cada metodologia. Neste curso serão apresentadas algumas alternativas que podem ser empregadas dentro deste contexto.
PÚBLICO-ALVO
Profissionais da área ambiental sejam pesquisadores, estudantes, pessoas do setor público ou privado.
CONTEÚDO
- A perda de biodiversidade e os esforços aplicados para diagnosticar e monitorar o seu estado – Legislação Ambiental
- Conceito de impacto ambiental e breve histórico da inserção da variável ambiental nos processos de tomada de decisão
- Resoluções do CONAMA (001/86 e 237/97) e conteúdo do EIA/RIMA
- Métodos de análise de impactos e avaliação ambiental estratégica
- A articulação da AIA com outros instrumentos de políticas como o zoneamento e licenciamento ambiental
- Avaliação Ambiental Estratégica (AAE): procedimento de aplicação da AIA em fases superiores de planejamento (políticas, planos e programas).
- A importância dos estudos sobre a flora e fauna no contexto do EIA/RIMA. Onde e como podemos atuar nos diagnósticos?
- Levantamentos florísticos: caracterização de uma comunidade vegetal e quais as informações que podem ser obtidas. Aplicação do conceito de bioindicadores para plantas. A relação entre a descrição de fitofisionomias e o processo de sucessão ecológica.
- Levantamentos faunísticos: montagem de listas de espécies. Espécies guarda-chuva, bioindicadoras e hotspots. Importâncias e aplicabilidades destes conceitos no contexto de EIA/RIMA e análise sobre a eficiência e confiabilidade dos seus usos.
- Métodos que contribuem com o aproveitamento do tempo disponível para a realização de EIAs. Onde e como podemos obter dados biológicos? Procedimentos de coleta e amostragem de flora e fauna.
- Prática de campo para aplicação dos principais métodos de coleta.
INSTRUTORES
Marcelo Montaño
Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1998), mestrado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (2002) e doutorado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (2005). A partir das pesquisas desenvolvidas, e como forma de complementação da formação acadêmica, iniciou em 2007 o curso de bacharelado em Ciências Sociais na Universidade Federal de São Carlos. Professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento da EESC/USP, atualmente é responsável pelas disciplinas Instrumentos de Política Ambiental, Licenciamento Ambiental, e Ciências do Ambiente para Engenharias. É professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental, onde desenvolve pesquisas em Instrumentos de Política Ambiental, Análise de Viabilidade Ambiental e aplicações em geoprocessamento. Tem experiência em projetos na área de Engenharia Ambiental (licenciamento e avaliação de impacto ambiental), e aplicações de Instrumentos de Política e Gestão Ambiental. Seus interesses recaem sobre os mecanismos que atuam no processo de tomada de decisão e inserção da variável ambiental nos projetos de desenvolvimento.
Christiane Corrêa
Graduada em Ciências Biológicas e mestre em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. É doutora em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas e atua em trabalhos na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia vegetal. Atualmente faz pós-doutorado em Ecologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Seus principais projetos envolvem descrição dos principais padrões encontrados em comunidade e populações vegetais, bem como os fatores que determinam esses padrões. Atualmente tem ministrado cursos de curta duração sobre uso de Bioindicadores de Flora, no IPÊ, e populações e comunidades vegetais.
Marcelo Pereira de Souza
Professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP, onde leciona as disciplinas de Política Ambiental e Avaliação de Impacto Ambiental e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental da Escola de Engenharia de São Carlos da USP. Pós-Doutor pela Clark University (EUA) e pela Oxford Brookes University (Inglaterra). Mestre e Doutor pela Faculdade de Saúde Pública pela Universidade de São Paulo. É graduado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie e em Direito pela Faculdade de Direito de São Carlos.
Ricardo Oliveira Latini
Possui graduação em Zootecnia e aperfeiçoamento em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e mestrado em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É professor da Faculdade UNIPAC de Educação e Ciências de Betim (MG), onde leciona disciplinas na área da ecologia e biologia da conservação. Desde 2006 atua como consultor na área de ictiologia em estudos de impactos ambientais de empreendimentos hidrelétricos e, atualmente, é responsável pela execução dos estudos ictiológicos dos planos de controle ambiental de algumas Pequenas Centrais Hidrelétricas em Minas Gerais.
INVESTIMENTO
À vista: R$ 1.275,00*
Parcelado: R$ 1.275,00 (primeira parcela R$ 450,00 + 3x 275,00)
O valor do curso inclui 5 dias de hospedagem, refeições diárias, material didático e certificado de participação. O IPÊ oferece traslado gratuito em horário pré-determinado no percurso Aeroporto de Guarulhos – IPÊ e Rodoviária de Atibaia – IPÊ. O IPÊ não cobre despesas de viagem.
* Valor com desconto para pagamento antecipado.
FAÇA A SUA INSCRIÇÃO
Informações: www.ipe.org.br / cbbc@ipe.org.br
55 (11) 4597-1327 / 9 9981-2601
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A aplicação de estudos de flora e fauna no contexto do EIA/RIMA
10 a 14 de julho de 2013
Quando avaliamos os impactos potenciais decorrentes de ações, planos, programas ou projetos precisamos entender como incorporar a variável biológica nos processos de tomada de decisão. Desacelerar a redução do número de espécies depende da nossa capacidade de avaliar, manejar e conservar os ambientes naturais remanescentes. Mas como monitorar a situação atual e prevenir novas perdas? Qual a importância e confiabilidade dos estudos sobre flora e fauna no contexto do EIA/RIMA? Inventariar espécies é o primeiro passo para a sua conservação, mas esta etapa não representa um diagnóstico completo da qualidade e integridade biológica de um local. É essencial saber aplicar estratégias complementares para diagnosticar o estado da biodiversidade local, bem como ser capaz de identificar os méritos e problemas de cada metodologia. Neste curso serão apresentadas algumas alternativas que podem ser empregadas dentro deste contexto.
PÚBLICO-ALVO
Profissionais da área ambiental sejam pesquisadores, estudantes, pessoas do setor público ou privado.
CONTEÚDO
- A perda de biodiversidade e os esforços aplicados para diagnosticar e monitorar o seu estado – Legislação Ambiental
- Conceito de impacto ambiental e breve histórico da inserção da variável ambiental nos processos de tomada de decisão
- Resoluções do CONAMA (001/86 e 237/97) e conteúdo do EIA/RIMA
- Métodos de análise de impactos e avaliação ambiental estratégica
- A articulação da AIA com outros instrumentos de políticas como o zoneamento e licenciamento ambiental
- Avaliação Ambiental Estratégica (AAE): procedimento de aplicação da AIA em fases superiores de planejamento (políticas, planos e programas).
- A importância dos estudos sobre a flora e fauna no contexto do EIA/RIMA. Onde e como podemos atuar nos diagnósticos?
- Levantamentos florísticos: caracterização de uma comunidade vegetal e quais as informações que podem ser obtidas. Aplicação do conceito de bioindicadores para plantas. A relação entre a descrição de fitofisionomias e o processo de sucessão ecológica.
- Levantamentos faunísticos: montagem de listas de espécies. Espécies guarda-chuva, bioindicadoras e hotspots. Importâncias e aplicabilidades destes conceitos no contexto de EIA/RIMA e análise sobre a eficiência e confiabilidade dos seus usos.
- Métodos que contribuem com o aproveitamento do tempo disponível para a realização de EIAs. Onde e como podemos obter dados biológicos? Procedimentos de coleta e amostragem de flora e fauna.
- Prática de campo para aplicação dos principais métodos de coleta.
INSTRUTORES
Marcelo Montaño
Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1998), mestrado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (2002) e doutorado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (2005). A partir das pesquisas desenvolvidas, e como forma de complementação da formação acadêmica, iniciou em 2007 o curso de bacharelado em Ciências Sociais na Universidade Federal de São Carlos. Professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento da EESC/USP, atualmente é responsável pelas disciplinas Instrumentos de Política Ambiental, Licenciamento Ambiental, e Ciências do Ambiente para Engenharias. É professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental, onde desenvolve pesquisas em Instrumentos de Política Ambiental, Análise de Viabilidade Ambiental e aplicações em geoprocessamento. Tem experiência em projetos na área de Engenharia Ambiental (licenciamento e avaliação de impacto ambiental), e aplicações de Instrumentos de Política e Gestão Ambiental. Seus interesses recaem sobre os mecanismos que atuam no processo de tomada de decisão e inserção da variável ambiental nos projetos de desenvolvimento.
Christiane Corrêa
Graduada em Ciências Biológicas e mestre em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. É doutora em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas e atua em trabalhos na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia vegetal. Atualmente faz pós-doutorado em Ecologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Seus principais projetos envolvem descrição dos principais padrões encontrados em comunidade e populações vegetais, bem como os fatores que determinam esses padrões. Atualmente tem ministrado cursos de curta duração sobre uso de Bioindicadores de Flora, no IPÊ, e populações e comunidades vegetais.
Marcelo Pereira de Souza
Professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP, onde leciona as disciplinas de Política Ambiental e Avaliação de Impacto Ambiental e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental da Escola de Engenharia de São Carlos da USP. Pós-Doutor pela Clark University (EUA) e pela Oxford Brookes University (Inglaterra). Mestre e Doutor pela Faculdade de Saúde Pública pela Universidade de São Paulo. É graduado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie e em Direito pela Faculdade de Direito de São Carlos.
Ricardo Oliveira Latini
Possui graduação em Zootecnia e aperfeiçoamento em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e mestrado em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É professor da Faculdade UNIPAC de Educação e Ciências de Betim (MG), onde leciona disciplinas na área da ecologia e biologia da conservação. Desde 2006 atua como consultor na área de ictiologia em estudos de impactos ambientais de empreendimentos hidrelétricos e, atualmente, é responsável pela execução dos estudos ictiológicos dos planos de controle ambiental de algumas Pequenas Centrais Hidrelétricas em Minas Gerais.
INVESTIMENTO
À vista: R$ 1.275,00*
Parcelado: R$ 1.275,00 (primeira parcela R$ 450,00 + 3x 275,00)
O valor do curso inclui 5 dias de hospedagem, refeições diárias, material didático e certificado de participação. O IPÊ oferece traslado gratuito em horário pré-determinado no percurso Aeroporto de Guarulhos – IPÊ e Rodoviária de Atibaia – IPÊ. O IPÊ não cobre despesas de viagem.
* Valor com desconto para pagamento antecipado.
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