A pesca artesanal contribui para a seguridade alimentar e a erradicação da pobreza ao proporcionar alimentos, renda e emprego para milhões de pessoas. No entanto, entre vários problemas, o setor sofre com a diminuição dos recursos biológicos e a degradação dos habitats aquáticos, impactando os pescadores costeiros e de pequena escala que possuem dependência dos ecossistemas locais e regionais onde desenvolvem seus meios de subsistência.
A partir do conceito de Síndrome de Mudanças de Linha de Base (Shifting Baselines Syndrome), verifica-se a ausência de melhores pontos de referências para análises de mudanças na composição e gestão da pesca, necessitando, assim, de estudos e dados históricos e arqueológicos a fim de identificar a alteração e a evolução espaço-temporal das espécies (ex.: sobrepesca).
Pensando nestes aspectos, está sendo apresentado um projeto de pesquisa (de dissertação) que tem como objetivo descrever a diversidade da ictiofauna na pré-história brasileira - estudo de caso Baía Babitonga - e contribuir para o desenvolvimento de referências ecológicas, a partir de identificação e mensuração de registros faunísticos de peixes em sítios arqueológicos na Baía Babitonga, litoral nordeste de Santa Catarina.
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