TESTES DE
TOXICIDADE
- AGUDA: avalia uma resposta
severa e rápida dos organismos, a um estimulo que se manifesta, em geral, num
intervalo de 0 a 96 horas. Normalmente o efeito observado é a letalidade ou
outra manifestação que a antecede, como imobilidade para invertebrados. Determinar a Concentração Letal Média
(CL50) ou a Concentração Efetiva Média, ou seja, a concentração do agente
tóxico que causa mortalidade ou imobilidade, respectivamente, a 50% dos
organismos depois de determinado tempo de exposição.
Autores
consideram que associações do monitoramento químico com o monitoramento
biológico, permitem uma melhor avaliação das causas dos efeitos nos organismos,
através da identificação de substâncias que podem estar influenciando na
toxicidade das amostras.
O ecossistema aquático pode apresentar
condições inadequadas para a manutenção da vida, mesmo quando parâmetros
físico-químicos da água estejam de acordo com a legislação. Isto pode ser
causado por interação entre componentes de efluentes, fontes de poluição não
pontuais, etc.
Em ecossistemas aquáticos não se deve
limitar-se apenas a análise da água, mas também do sedimento – os poluentes
sofrem transformações/interações físico-químicas (diluição, biodegradação,
sedimentação...), estando geralmente disponíveis em concentrações crônicas. No entanto fazem, na maioria dos casos, estudos
agudos = testes baratos, confiáveis e simples, mas existem limitações
quanto à interpretação e geração de dados:
·
Avaliar
de que maneira a mortalidade aumenta após a exposição.
·
Geralmente
se faz com uma espécie: contexto de multiespécies = cadeia trófica.
·
Variação
entre as espécies. Um nível seguro para A
pode não ser para B
·
Etc.
- sub-crônica: O tempo de
exposição deste estudo é de 1 a 3 meses. São usadas 3 doses experimentais
(mínima, intermediária e máxima). Sendo que a dose máxima não deve produzir um
índice de letalidade acima de 10% (para que não inviabilize as avaliações
histopatógicas e bioquímicas).
Os principais objetivos deste estudo
são:
- determinar a dose de nenhum efeito observado – DNEO (que significa a dose máxima na qual não se observa efeito).
- estudar mais efetivamente órgãos alvos e determinar aqueles com mais suscetibilidade.
- prover dados sobre dosagens seletivas para estudo de toxicidade crônica
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