Vamos
falar hoje do assunto mais falado no momento, A DENGUE!
Por
não ter sintomas específicos, a doença pode ser confundida com várias outras,
como leptospirose, sarampo, rubéola. São doenças que provocam febre,
prostração, dor de cabeça e dores musculares generalizadas. Um médico consegue,
por exames em laboratório, definir a doença e tratá-la corretamente.
Histórico no Brasil
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Existem relatos da doença desde meados do século XIX e início
do século XX no Brasil, a circulação dos vírus da dengue só foi comprovada
laboratorialmente em 1982 em Boa Vista (RR), ficando o país sem notificação de
casos por quatro anos.
Mosquito
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O mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti, é originário do Egito, na África, e vem se
espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta desde o século
16, período das Grandes Navegações.
Quem contamina é fêmea, pois o macho apenas se alimenta de seivas de
plantas. A fêmea precisa de uma substância do sangue (a albumina) para
completar o processo de amadurecimento de seus ovos. O mosquito apenas
transmite a doença, mas não sofre seus efeitos.
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A dengue e o tempo
A idade ideal do mosquito para transmitir a doença é
a partir do 30º dia de vida. O Aedes tem um ciclo total de 45 dias.
Uma vez contaminado, o homem demora entre 2 e 15
dias para sentir os sintomas da doença.
Sintomas
99%
dos infectados têm febre, que dura cerca de sete dias. Pode ser branda ou
muito alta, dependendo do indivíduo e da força do vírus, da virulência.
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25%
apresentam manchas vermelhas em todo o corpo, as chamadas exantemas.
Como o vírus se instala também próximo aos vasos, é comum estes inflamarem e
ficarem evidentes na pele.
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50%
têm prostração, indisposição.
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60% têm
dor de cabeça.
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50%
têm dor atrás do olho.
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Em janeiro foram identificados aproximadamente 41.000
pacientes com a doença. Ano passado no mesmo período o registro era de 26.017
casos.
Este aumento é atribuído, em parte, à crise de água.
Qual
a relação? Com a crise de água muitas pessoas armazenam a água em
lugares improvisados, portanto, água parada nas casas.
São Paulo é o campeão em número de casos (fazendo a
ligação com a crise de água, faz sentido) – 43% do total do país. Mas é o
Estado do Acre que tem a maior incidência – aproximadamente 340 casos por 100
mil habitantes.
Embora o número de casos tenha aumentado, não é motivo
para tanto alarde, pois o número de casos graves e mortes teve queda, comparado
ao ano passado.
O melhor remédio é a prevenção, e para isto o Ministério
da Saúde realizou, sábado dia 7 de janeiro, a segunda edição do Dia
D a fim de alertar a população sobre as medidas a serem tomadas para evitar
criadouros de Aedes aegypti.
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